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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Coragem para o Bom-senso



       -  Hoje recebi o seguinte texto em meu facebook:


     

"{A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janela...s, eles se escondem.




O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.

O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração.
                         OSHO} "   

         -  Então resolvi escrever uma motivação em vista de outro horizonte:
  
       Nós ocidentais, quase que sem perceber (talvez por força da cultura) somos impelidos a impor oposições entre elementos da nossa natureza e seus derivados... Tanto o coração quanto a mente podem estar sujeitos ao excesso. Por isso cada um na sua medida pode trilhar o caminho para um equilíbrio, pois a paixão tão ligada ao coração "controla" a mente, e gera atributos (pretensiosos) próximos da irracionalidade; vice-versa, a mente (tutora da Razão) quando quer dominar e compreender o todo de alguma coisa, tende a querer negar e controlar os impulsos do coração. Assim ambos precisam se harmonizar, como amigos que se aconselham em vista de um bom-senso ( que só pode existe por essa unidade fraterna, gerando belos atos pelo executor, o corpo (sempre inserido em um contexto de realidades e/ou ilusões) é porta para a externalização. Mas pra isso é preciso coragem, que pede desapego de muitas amarras e medos; agir com coração, abrir-se ao criativo mas sem nada ter que se impor, assim a mente e o coração se confluirão em doçura e força de amor. Creio que essa crítica (objeto da razão) do Osho, atingem os excessos, especifidades de energias que geram desequilíbrio, nunca às harmonias. A razão de Osho, nesse texto são forças boas do coração, em vista da revolução amorosa sobre a realidades. Portanto, a teologia, os conceitos, palavras e teorias devem e podem estar a favor da mesma intenção, um mundo onde cada pessoa conflua sua vida a partir da dimensão do Amor.

                                                                              (L. E. P. de Vasconcellos)