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segunda-feira, 26 de março de 2012

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domingo, 4 de março de 2012

Lagarto-Azul: Tai Chi Petrópolis às 06h45

Lagarto-Azul: Tai Chi Petrópolis às 06h45: O Tai Chi Chuan , uma das artes marciais chinesas, é um veículo para o bem estar físico, mental e emocional. Seus movimentos pr...

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Presença na ausência



Compaixão, uma das palavras mais importantes. Seu significado nos remete a capacidade de sentirmos juntos.
Nesses momentos de despedidas sob baladas de eternidade, é preciso mais que nunca ter compaixão com nossa finitude. Só sentimos na certeza desse momento corpo. Somos corpo, e é nele que expressamos a alma, uma doçura divina que sem o corpo gera um profundo silêncio de expressão, mas um barulho tremendo ao nosso corpo que senti apenas por meio seus cinco sentidos. Por isso, é conveniente ter compaixão com o corpo que na sua condição manifesta a certeza de uma saudade, estar órfão por sentir o outro amado como que ausência. Contudo, esse sentimento de ausência também revela o importância do outro, revela a beleza do nosso amor, o quanto queríamos de novo abraçar, sentir com o corpo. Temos nesses momentos de despedida a certeza da real importância do outro em nossa vida. E incrivelmente, temos a ligação e uma presença de alma onde o portal é exatamente o amor, pois nele não há a despedida, nele está condensado toda a presença do outro, tão amado.
O amor, nosso sexto sentido, é preciso ser observado com clareza, pois nele tão sentido na alma ainda corpo, ainda que maquiado de saudade que não pode ser desfeita, não há mais o encontro, há a certeza do outro como presença. Nessa morada, chamada amor, não há nem passado, nem futuro, permanece o laço comum, pura compaixão, pura unidade. Talvez uma prerrogativa divina em nós, "onde seremos NELE e ELE será tudo em nós", uma condição de presença feliz e eterna antecipada na morada (amor) de cada coração. O que de certo modo, faz do coração sinal e lugar dessa eterna presença do outro. Assim o coração, espaço de pura alma, contraria os limites do corpo à realidade do estar sempre juntos. Essa realidade só será percebida ao vir da calmaria, por isso é preciso respeitar a condição corpo que tanto nos serve na descoberta do amar. E sempre de novo nos conduzirá à além de agora. Mas agora é apenas tempo para a compaixão, ternura e deixar que a Graça aja por ela mesma.

Sinceros sentimentos!

Luciano E. P de Vasconcellos

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Partida Inesperada



Partida antes da hora!

 Como expressar o sentimento de não conhecer alguém e sentir falta dela! Como perceber que de alguma forma você tem culpa, não culpa de peso na consciência somente, mas que se de alguma forma você estivesse mais intenso em sua vida, mas conectado a sua missão a história seria outra.
 De alguma forma meu coração me incomoda com o suicídio de um jovem chamado  Cristiano(esse da foto). Suicidou-se essa semana com gás de cozinha, no auge de sua juventude, acho que com 23 anos, casado, universitário, curtia um Rock de qualidade, está nesse momento num gavetão na Fabrício de Mattos.
 Cheguei atrasado ao enterro hoje, mas ele não se atrasou ao me abalar com a noticia quando a recebi, pouco foi embora ainda de minha mente. Conversando com alguns amigos o primeiro medo que nos bate, é o de que outras pessoas enveredem pelo mesmo caminho. A pergunta não cala: Por que "doido"? Por que não procurou ninguém? E por que não poderia estar lá pra chegar junto com você, mesmo sem te conhecer!
 Um amigo me disse uma frase do C.S. Lewis: "... quando um amigo morre, não morre somente ele, mas morre aquilo que ele poderia despertar em mim!...". Esse rapaz levou isso consigo. A música do Frejat faz muito sentido nessa hora : "...todo mundo é parecido quando sente dor...". E na hora da morte também.
 Escrevo esse email para externar meus sentimentos e para um recado aos amigos!
 Primeiramente percebo que preciso viver muito intensamente minha vida, e de maneira correta, que devo aproveitar ao máximo minha família, amigos e a melhor parte de mim! Que não se deve gastar tempo com bobeiras, vadiagens num extremo, religiosidade vazia em outro, que aquilo que é profundo nos relacionamentos deve ser feito, que eu devo ser fiel para  ter a sensação de papel cumprido! Lembro da frase dum Padre Ortodoxo chamado Serafim que diz assim: " Ache a Paz  no seu interior e uma multidão será salva ao teu redor!" . Hoje  percebi que preciso mais do que nunca achar essa Paz, pois o tempo que vivemos são tempos difíceis de se viver mentalmente. A maioria em depressão, a religião em crise, a sexualidade totalmente sem sentido e sofrida, terapias e 10 passos para não pirar estão presentes em todas as revistas, livros e pregações dos oradores de plantão que se pode imaginar. As cervejadas pra acalmar o estresse de nossos empregos sem sentido, as brigas por conta da falta de grana, ... etc ..... etc....
 O diagnóstico de nossos dias é que estamos sendo parasitados e não predados. A predação tem por descrição a morte imediata para alimentar o mais forte. O parasitismo é mais silencioso, não visa morte imediata, mas sim o alimento a longo prazo, o definhar gradativo. Estamos tendo vidas parasitadas, trabalhamos, beijamos na boca, estudamos, somos "felizes", tapeamos nossa vida com uma maquiagem que serve muito bem pros dias de sol, mas nos dias de chuva  e choro ela borra!
Vi que  preciso mudar alguns eixos na minha vida, deixar de ser fútil, apegados a piegas bobas com meus próximos e parar de gastar energia com  o que não devo. As pessoas dizem que o tempo devora, e estão certas, o Tempo Cronológico vem do grego, vem de Kronos, o deus que devora seus filhos com a boca, que a tudo come insaciavelmente. Mas  hoje  a ficha me caiu, percebi que nossas atitudes também pode devorar, devoram  a vida, a nossa vida, a vida de nossos amados, parentes, amigos!  pode parcer utópico mas o que meu coração realmente quer é que daqui a dez anos, eu olhe pra trás e tenha a sensação de missão cumprida, quero olhar pro futuro e saber que tenho planos baseados não nos sonhos dos outros, nas metas do mercado, da insanidade dum materialismo sugador, mas de ter minhas metas inspiradas em bondade não ingênua, mas sábia, pragmática, com a ajuda do Conselheiro Mor. E por fim quero viver meu presente de maneira sóbria, saber o que estou fazendo, Feliz, sabendo que o sofrimento não é algo a ser abolido, mas talvez é o único companheiro além de Deus que realmente nos acompanha por essa nossa vida! Finalizo com o sambinha triste:
Tristeza não tem fim felicidade sim!


Maicon Fecher

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Meu gato morreu!


Meu Gato morreu

Hoje infelizmente meu gato morreu, ohhhhh.Talvez é o que todo mundo pensa, sempre achei meio "sentimentalóide" quando via pessoas chorando por seus animais por mais vidrado que eu seja nos mesmos(amo bicho!). Mas quando acontece com agente é diferente, meu gato era excepcional, tinha 19 anos de idade, está comigo desde minha infância, passou comigo pela drástica separação da família, pela drástica reconstituição da minha 2° família, pelo casamento de minha irmã, pelo nascimento dos meus sobrinhos, pelo meu envolvimento e recuperação das drogas, pelo meu mergulho na tradição cristã!
 Quando o olhava, não via um animal irracional, ou tão pouco meu bichinho de pelúcia automático, via nele um insight, de que aquele ser passou por tudo aquilo, tudo aquilo que me moldou, melhorando-me e piorando-me, sem nenhum gasto sentimental como os meus. Obvio Maicon! Ele tem um cérebro pequenino, diferente do ser humano, mas mesmo assim(não quero entrar no detalhe se ele tinha consciência ou não) acho que ele passou por tudo, viu tudo do mundo dele. Percebi nisso uma coisa, ele é outro ser, outra "entidade", nesse momento, pensei em Deus, Deus é outra coisa também, não sei o que ele é, a própria religião insiste em catalogá-lo, mas ele é totalmente fora de mim, tem outro olhar, outro "cérebro", perto dele eu que sou o gato!
 Protestantes possuem a péssima mania de ser iconoclastas com tudo, acham que perambular no pensamento em imaginar que meu gato poderia se encarnar em algo ou alguém seria um absurdo, também nossa tradição possui outras perspectivas, mas sabe, fiquei a pensar que um animal com manifestações tão carinhosas e autênticas nesses dezenove anos não mereceria desaparecer como muitos falam e virar nada! Acho que deve haver continuidade, minha alma (pode dizer que apego ou idolatria) diz lá no fundo: Eu quero te reencontrar em algum lugar! Se sinto isso de "um bicho", imagina da minha querida Avó que marcou tanto minha vida e que partiu á tanto tempo! E no futuro, minha mãe, esposa, etc? Penso hoje  na morte. As últimas tentativas dos ATPs resistirem a paralisação, procurando desesperadamente um local para transmitir sua carga energética, a entropia chegando e tomando conta do lugar, passo a passo no seu processo  de tomar posse do que é seu! Além da bioquímica penso que a morte me evoca laços sentimentais, que precisam transcender o que é matéria! Insights me encucam o cabeção, coisas que vão além do fato do pobre do gato que morreu de velho! Penso que, se são laços, então, devem estar além das moléculas, o sexo deve estar então além da vagina e do pênis, tem que  penetrar na alma, o amor : carteira, casa, carro e roupa lavada, mas tem que ter caminhada, aliança de coração, fidelidade! O dim dim ahhh esse tem que transcender o papel moeda e embaçar no nobre conselho de Cristo: Granjeai amigos com as riquezas das iniquidades, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos, Lucas 15-1 ao 13. A grana meus amigos deve ser nosso marionete e não ao contrário.  Investimento, visão de futuro, estabilidade devem ser conceitos que devem abarcar o ser humano, o amigo, devemos dar a roupa ao pobre não só quando fica velha! Devemos talvez já investir no coitado pra que não fique pobre, ou que compremos uma "ropicha" quando possível!
 Os fundamentos que nos movem, teóricamente, deveriam transcender nossa realidade física! A realidade física não é um pólo oposto a realidade subjetiva/abstrata/interior, na verdade se trata de uma relação de propriedade emergente. Assim como conceituamos o pobre do gato coma pertencente a Família: dos felinos e da  Espécie: vira-lata, a realidade se desenrola na mesma propriedade emergente e não em pólos dentro/fora, mas tão pouco são uma coisa só, como denota a relação  emergente! Com isso acho que o conceito muda, como professor Luiz Gonzaga afirma: existe uma distância entre interno e externo, entre ideologia e trabalho prático, entre sonho e realidade. Esse é nosso desafio, como uma espécie em estado de mutação trilhando um caminho que ninguém trilhou, pra um destino que pode se chamar de:  ? .  Convertendo radiações ultravioletras em modificações físicas da base do DNA vamos mudando a morfologia, fisiologia, comportamento, anatômia e ai sai o novo bicho mutante, inédito! Esse caminho, esse  re-fundar, talvez passe pela experiência como a de um caçador, abrir a mata no peito e na raça, buscar a profundidade a seco ou a molhado, a resposta está mais na insistência do que na orientação(essa que se torna logo atrasada diante das atualizações dos "software" da realidade, mas também tem seu enorme valor). Até na morte, a JUJU (minha falecida gatinha, da Espécie vira-lata, da Familia dos felinos), me faz bem, me faz pensar e ver que minha "pequenes" revela o verdadeiro sistema oculto que sou, e que Deus se trata não somente de um solucionador de problemas pessoais ou agenciador de empregos, mas uma cara da moeda que eu nunca vi e que preciso descobrir pra me sentir mais pleno! Nesse sentido  entendo a frase biblíca que diz que no esconderijo do altíssimo, na sombra do Onipotente encontro descanso!

Um abraço a todos, e boa semana!

                                                                     Maicon Fecher

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

UM CAMINHO DE QUALIDADE DE VIDA


Meditação Zhan Zhang


Proveniente da China, o Taijiquan (Tai Chi Chuan) é uma arte que promove o cultivo de saúde, equilíbrio e paz. O praticante, gradativamente, desenvolve o autoconhecimento a partir da percepção do seu corpo e das vitalidades que o envolve. Na prática, a filosofia do Tai Ji (harmonia do movimento entre o Yin e o Yang) expressa-se corporalmente na unidade entre  a forma (coreografia e postura correta), a intenção (mente ou espírito) e a respiração. Gerando assim um efeito profilático resultante da integração entre exercícios moderados, meditação e marcialidade. Por isso, a manutenção e a promoção da qualidade de vida têm destaque pelos que buscam esta arte, também chamada: "Técnica da Longevidade".

Simples chicote


            O Taijiquan, como atividade física, atua principalmente nos tendões e nas articulações, tornando o indivíduo menos propenso a um conjunto de doenças. A atividade constante com a respiração, por sua vez, atua no sistema circulatório, respiratório e digestivo, melhorando e fortalecendo a atividade desses órgãos.
O espírito alerta, disposição física e mental, capacidade de concentração são benefícios desenvolvidos pela prática regular do Taijiquan. No aspecto psicológico[1], o Taijiquan atua restabelecendo o equilíbrio emocional, minimizando a ação de agentes estressantes do organismo, podendo se caracterizar como uma ferramenta que auxilia a pessoa na sua adaptação ao contexto em que está inserido, pois ao possibilitar o conhecimento de si em relação às realidades que o cercam, tem-se elementos para o desenvolvimento de posturas comportamentais.
Todos os elementos supracitados fazem do Taijiquan um caminho de cultivo da qualidade de vida. Desde sua origem, o Taijiquan apresenta em sua identidade uma milenar herança cultural sobre a importância da prevenção como garantia de um bem-estar. Essa característica pode ser percebida como uma estratégia no texto a seguir:

"O ideal de curar uma doença antes de ela ter início era o principal preocupação presente no tratado de Sun Tzu sobre a guerra, que data mais ou menos dois mil anos atrás. Esse ideal revela afinidades com o ideal do Tai Chi, qual seja, o de não opor a força, de não dar azo a um conflito, mas curá-lo desde o início.[2]"
           
            

                                                                                                          Luciano E. P.de Vasconcellos
                                                                                                           Instrutor de Taijiquan Chen 


[1]  KIYAN, Lucia , Tai chi chuan na psicologia, in: http://www.sbtcc.org.br/ar-psicologia.php
[2] CROMPTON, Paul - O Livro Básico do Tai Chi - São Paulo, Pensamento,1994. p 112.