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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Os Sábios estão sem vez

"Um sábio depois de tanto estudar a alma humana, seguia aprendendo e ainda nada sabia. Ele descobriu como as convicções são capazes de cegar e aprendeu a ver seu próprio pensamento acontecendo, uma habilidade que ajudou a si e outros a si desenvolverem, mas parecia lhe que muitos não conseguiam por isso em prática. Mas continuava seu caminho de ofertas, continuava aprendendo, aprendeu que a dúvida pode ser boa, e muitas vezes em risos como louco, não tinha escrúpulos de duvidar algumas vezes de si mesmo, entendeu que a mente também mente. Em suas comtemplações observou que a mente faz preenchimentos para agradar a si, e assim também percebeu que os sentidos da alma também falham, assim como os do corpo, quando olhos se fixam num ponto cega-se para outros pontos.

E sábio ia seguindo seu caminho, mesmo sabendo de suas limitações, certas vezes em nome de sua sede de justiça, coisa boa como valor, às vezes caia em erros, julgamentos precipitados de pobres considerações, eram instantes de pobreza de espírito, era a hora do impulso não mediado, não meditado. Mas ele, no exercício da sabedoria, voltava atrás, continuava aprendendo, ora se entristecia pelas consequências das equívocas paixões que lhe pareceram nobres aquele momento. Ora se alegrava por mais um oportuno momento de apredizado, descobria a força das paixões exarcebadas em causas e questões imediatistas, não mediadas geralmente tendem a danos.
O sábio é como um grande espelho das tendências e vivências comuns a todos entre tantos devires e escolhas. Sua sabedoria tem raiz em conhecer a si mesmo na auteridade em relação com os outros, ele perceber-se no acontecendo, se exercita em não ser conduzido, prefere participar e esforça-se em não criar ou reforçar armadilhas de sentidos que se apresentam no caminho, mas mesmo assim falha, é apenas humano no diferencial do esforço para melhor discernir. Apenas isso!

Quantos de nós sofrem sem se dar conta sofrem armadilhas que se constituem numa estrutura de agrado da mente estagnida em suas conveniências? Quantos vivem, agem e pensam sob impulsos identitários de uma ideologia qualquer? Quantos são realmente espíritos livres e éticos? Afinal, o que é o homem bom? Onde está o ser humano integral em sua finitute? Certo é que o tempo não para, mas o ser para a morte tolamente vive como se esta condição fosse essa eterna e assim escolhe alienar-se do que importa...

Agora imagina, quantas pessoas amadurecidas compartilham seu precioso saber enquanto outros gratificantemente, consomem apetitosos lixos como se fosse o tudo de bom!

Agora imagina, quantos despertarão de suas crenças delimitantes, sentidas e ecolhidas como as verdades mais coerentes do mundo? Convicções forjadas em fechadas visões de mundo, alimentadas por segmentos etnocentricos ou identitários agregando apoio de pessoas que nesse caso sofrem num espaço de comodidade mental, espaço de uma alienação comovente que não se comunica para fora. Nesse agrupamento numa mentalidade onde não ha espaço para considerações, pois a mente segue convicta em suas manias de um mundo produzido e estagnado. Portanto, não haverá culpa, haverá apenas certeza, não tem como existir evidências de outras significações. Outros horizontes serão ameças descatáveis.

Todavia, para alguns que se envolvem num contexto deste tipo, cabe a compaixão sob o pressuposto de uma certa condição inocência ou ignorância. Se estes permanecem em uma privação de oportunidades e estímulos onde processo pessoal encontra-se até então estagnado a própria maturação.

Já outros que muito receberam, por teimosia, arrogância, preguiça mental, vil comodidade, mesquinhez, e outros atributos como mal caratismo, há de se questionar e responsabilizar.

Um sábio medieval, considerado uma pessoa sublime em inteligência emocional chamava pessoas com esse comportamento de irmãos moscas, ou seja pessoas que vivem somente pelos seus impulsos de alimentar seus "estômagos" se dando bem a partir dos esforços dos outros.

"Parece" coerente pensar que a humanidade por sua condição óbvia de sua natureza finita, deveria gerar um grau de humildade nos espíritos, deveria diminuir a arrogância e diminuir o apego às verbalidades inúteis. Mas, infelizmente, este é tempo onde a voz de conhecedores são sentidas por muitos como uma opinião qualquer e algumas vezes absurdamente subordinadas a subjetividades. Este contexto tornou-se uma mina de ouro para pervertidos "experts" que seguem forjando e alimentando uma extensa rede de massificação de opiniões, uma fábrica de idéias falsas, vendidas e camufladas de verdades são consumidas enquanto prenchem de vis sentidos a vida de muitos. Enquanto, os exploradores de almas seguem se dando bem.

Expertise não é crime, e como há os que se aderem, esses mentores seguem se beneficiando da fraqueza humana, sutilmente ou até escrachadamente, influenciam inúmeras mentes vendendo-lhes desejos por meio de gorjetas de satisfação viciante em suas esperanças, sendo lhes tutores de uma pretensa verdade, pretensas soluções, ampliando o espaço para insanas opiniões e eleição de heróis como se fossem solucionar todos os problemas. Pessoas comovidas por tais sistematizações de idéias, tendem a se perder numa dependência da existência desse mundo inventado, e não por uma maldade, mas por razão de suas esperanças, entram num movimento de reação, negando falas, idéias e projetos com propriedade e direito à saudaveis contraditórias, tão necessárias a prudência. Infelizmente isto está naturalizado no mundo atual.

Aí o que sobra é uma disputa por um espaço entre tolices, absurdas que distraem as orientações e decisões daquilo que se eve considerar prioritário ou essencial.

Somos uma sociedade, onde sábios de fato perderam seus espaços e funções, vivemos um caos social onde os cidadãosse apartam do conhecimento de suas legislações como alicerce igualitário e ordenador impessoal da ordem nacional, parece que nunca tivemos um bom senso, o consenso sempre a tranco e barrancos. E ultimamente, mais do que nunca as redes sociais se tornaram a nova e mais forte expressão da Babel, onde milhares dão credibilidade a mentira e inversão de valores perenes que garantem o desenvolvimento humano.

Basta um placebo de uma satisfação e a força técnica de convencimento não será questionada, enquanto se produz um consenso meramente numérico que determina o rumo de países, assim se caracteriza essa dominante força medíocre que determina o espaços políticos.

Que tempo é esse? Que parece que tudo quanto provir de sabedorias e ponderação deverá tornar-se uma resistência. Que tempo é esse? Onde todos podem se expressar e ninguém parecer ter a força da razão. Que silêncio é esse de tantas vozes de bem emitidos mas não auscutadas? E ainda assim, ainda podem alguma alegria porque compartilham e e se manifestam. Não basta poder se expressar, há de se querer querer mais...

Por outro lado, os convictos filhos da pós-verdade, irão legislar e governar nas vias demagógicas, apoiadas na crença quantitativa parcial que legetima uma represenção que se diz de todo povo, onde os símbolos nacionais e até mesmo Deus, numa idealização são insturmentalizados e adestrados absurdamente a um seguimento.

Esta realide que se concretiza, como traço da épocan é mais uma das prezas dos feitos humanos, mas neste contexto a esperança agora instrumentalizada deverá se converter diante das factualidades dos sofrimentos, e manter-se viva, pois da Babel sempre prevalece infelizes consequências, o choro chega de resultados que não são provindos de um acaso, mas um erro, de uma negligência.

Imaginem tivemos o museu nacional a queimar, a prova de um descaso estrutural, será que isso despertou algo? Será que erros assim se vertem em sabedorias, mas a que preço? O que nos falta? Serás tu sabedoria? Não seria muito melhor se o mundo das livres opiniões fossem elaboradas com pelo menos uma pitadinha de ética, sensibilidade, estímulo a reflexão e boas ponderações. Será que recebemos os estímulos certos? Nos passaram as lições certas?

Que situação! Se continuarmos como estamos, presos nesta roda de guerra de idéias entre lutas pelo poder político, eternizando nossa tradicional falha administrativa, será que em tempos de eleição no fundo expressamos apenas um histérico pedido de socorro e apostamos cegamente? Por quê passamos a admirar a arrogância pelo poder e autoafirmações? Até quando nos submeteremos a trocas de favores?

Até quando mentalidades onde não há espaço para provocações e plasticidade irão impedir o desenvolvimento?Até quando a opção pela comodidade e pelo que parece mais fácil será nossa escolha? Pelo jeito, estamos num tempo que até as pedras devem começar a gritar! Mas a boa escuta, a ação eficaz e a madura consideração parece que vai muito mal. Há muita falta com o caminho da sabedoria! Se não se assume erros, não se aprende com eles!

Somente pessoas que se dão conta do próprio tempo, das circunstâncias e tendências onde estão inseridas podem desenvolver-se no caminhos. Essa deve ser uma tarefa de todos, para cheguemos a um patarmar de um povo que pode discernir sempre melhor, um povo disposto a aprender com os erros, reconhecendo o papel de cada um na soma para todos, um povo que avalie a retidão política sob valores e razões de bem comum que estão acima de seguimentos como direita ou esquerda. temos que ter ciência que os lados devem se submeter ao que importa, há de se ter um mínimo de lucidez, atitudes e estratégias que nos protejam sempre, ainda que tenhamos que inventá-la. Isto seria ser um país abençoado por Deus como diz uma canção. Isto tem que ser nosso desejo, nosso fazer, nosso compromisso, até o fim, enquanto povo.

É preciso efetivar sábios líderes, onde seus defeitos pessoais não se sobreponham sobre o interesse comum. Se errarem mostrem-se dispostos e eficazes a concertar os erros que devem ser assumidos.
Infelizmente, estamos num tempo onde simpatia midiática se confunde com competência, onde o identitarismo organizado se tornou uma fabrica de inventadas verdades que dão muito lucro, portadores de saberes não tem a devida credibilidade e voz, mas eles estão por aí. Ao invés de reacionarismos é preciso voltar a escutar, perceber para melhor julgar... Saber articular acolhendo e unindo as diversidades. Não há vergonha nenhuma em tentar acertar, mesmo que dê errado.

sábado, 1 de setembro de 2018

A hora da escolha

"A hora da escolha"

"GENTILEZA GERA GENTILEZA", frase de um "louco" que encantava os bons corações. Eis um tempo onde muitos se sentindo coagidos e sóbrios urgem por "maquinas" de violência como "justiça".
Pelo jeito humanos como Jesus, Gandhi, Francisco e Luther estão fora de moda. Afinal, neste tempo, mudanças pacifistas é algo ultrapassado e sem valor? Existem soluções menos drásticas para os nossos problemas sociais e econômicos? Será que não basta a morte de tantos outros "cristos" anônimos?
Os ensinamentos de amor dos livros sagrados são ou não usurpados pelas interpretações convenientes à medíocres opiniões? Se sim, assim Deus não tem voz, atitudes do bem fazem-se estéreis enquanto as vozes de uma besta  ludibria os corações com sua egoísta verdade histérica. Há um novo salvador, é isso? Por acaso, a política democrática não se dá como mediação e articulações? Ou a política se reduz as propostas eleitorais?
Em tempos de desespero seria muito bom ver que a maioria de nós empenha-se em analisar, pensar duas, tres, quatro vezes... antes de decidir, o equívoco em nome de  "esperancismos" e desequilibrada sede de justiça pode trazer males irremediáveis. Não há um herói! Haverá um corpo político e suas sequelas excelentes, boas, medias ou catastróficas. Vamos acordar!
Ainda há tempo de despertar. Faça seu melhor seja sincero e realista, tente uma boa escolha. Mas antes, informe-se, permita-se duvidar, conheça o máximo sobre todos, busque a imparcialidade, decida por si em consideração aos outros, isso compõe o bem fazer para melhor escolher, é o que podemos nesse momento de escolha! Só depende de cada um em seu melhor. Nenhum de nós é um deus da verdade.
Que prevaleça o bom senso e a responsabilidade, não basta seguir uma onda, ela pode te dar um caixote, saiba surfar. Política precisa ser entendida e assumida como algo que realmente é sério. Vamos cuidar!
            (L. Vasconcellos. 29)