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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

ÉTICA, FÉ E O ESSENCIAL PARA TODOS OS TEMPOS


ÉTICA, FÉ E O ESSENCIAL PARA TODOS OS TEMPOS 

Um puxão de orelha em tempos políticos!                                                                                 


Que vaidade é essa? Achar que Deus já te escolheu um candidato. Será que julgas Deus um manipulador inconsequente ou és inocente demais? Ainda não amadureceu o seu pensar  como espírito adulto? Caso não, há na fé legada pelas escrituras esperança, pois a vontade divina é pedagógica, sempre opta primeiro em ser amorosa e acolhedora. Sempre em sua iniciativa divina, mediou por meio de seus inspirados profetas. Na boca de Jesus emerge a luz: “deixai que as crianças venham a mim”, não pense que está frase é apenas uma descrição literal, simplista. Os evangelhos não são reducionismos de aspectos históricos como mostram ignorantes discursos ainda que permeados de ótimas intenções. As sagradas escrituras em seu conjunto geram por sua natureza uma linguagem teológica, abrangente, simbólica, e por isso, a frase de Jesus não se aplica somente aos “pequeninos, mas também aos fisicamente adultos que precisam desenvolver-se em espírito.  Deus, em Jesus expressa-se carinhoso na expressão pequeninos! Essa já é.uma linguagem simbólica...
Deus, o todo poderoso, segundo a tradição judaico-cristã não está submetido a arrogância e a finitude influenciável de nós criaturas humanas, inclinados à lógica da busca do poder, um encantamento ou patologia de uma certeza cega forjada  na insistência de manter um "coração de pedra", transformando expectativas, mentiras e disse-me-disses em verdades que no contexto da comunicação digital plural e sem métricas todos tem vez aquém de uma ética . Quanto o dar-se dos fatos, saiba que a permissão de Deus para que algo ocorra difere que esta ocorrência seja algo de Sua Vontade. Responsabilizá-lo também é uma infantilidade do humano que esquiva de sua autônkma responsabilidade.
 Aos olhos e coração da fé legada, Deus pode chamar (inspirar) ao serviço da construção deum mundo bom e justo,  até o mais corrupto ou o mais justo para um bem maior. Ainda que paradoxal, isto faz parte da abragência do legado desta fé. Afinal seu "Espírito Santo, sopra onde quer e quando Ele quer". Crentes, são apenas humanos sujeitos a cegar-se ou perder-se em pensamentos ou atitudes hipócritas, e por isso convêm evitar esta torpe manipulação de Deus tão comum nesta era que negligencia a orientação: "não usarás seu santo nome em vão". Cabe urgentemente a cada consciência perguntar: O que está fazendo, filho (a) de Deus? Não entendeu que ensina as escrituras ou só vez e escutas aquilo que lhe convem? Nas escrituras vemos um "Deus que não faz acepção de pessoas", um Deus que em Jesus diz: "não vim para os sãos", "devemos amar os inimigos". Esta difícil máxima do cristianismo revela-nos que a lógica de Deus ultrapassa a nossa, que na busca de fidelidade muitas vezes reduz o caminho a Deus aos ecessos do moralismo, quando isto acontece, a chance de aproximar de uma autêntica fidelidade segundo uma ética de Jesus esvai-se. A ética de Jesus e bem maior que, o que alguns entendem de moral e bons costumes, privipalmente quando a defesas destas geram mais sofrimento do que libertação. A ética de Jesus funda uma moral e não o contrário, não esqueçam do radicalismo de certos fariseus, muitos não deviam abraçar tal finitude.
Jesus na cruz, um inocente condenado sob pressão de por uma massa de pessoas diz, "Pai, perdoa-lhes não sabem o que fazem". Tudo indica que entre estes estavam os doutores da lei, incitadores do povo. Ou seja o que sabiam não foi o suficiente para acolher ou perdoar aquele que ekes julgaram ser contra o que acreditavam. Não viram Deus em Jesus, viram apenas um blasfemador, uma ameaça a sua sobrevivência diante o império romano. Afinal não viram em Jesus uma aversão a violência  antes prefere entregar-se ao destino que lhe toca, apresentando a outra face que tanto encantou os primeiros cristãos.
Diante de tudo que vem acontecendo, convém expressar de novo: Meu Deus, meu Deus! Será que sabemos o que fazemos? Na arrogância, diabo de uma pseudo justiça, teremos certeza que sabemos claramente sobre nossas escolhas ou temos e somos levados por uma evidência do "cão"  sob incitantes postagens repetiticamente comoartilhas sem escrúpulos - infelizmente a mente convicta se sujeita ao agrado das próprias mentiras. Humildade e ponderação tem passado longe depois da libertinagem dita por alguns como mídias independentes! E destas ações impulsivas e inconsequentes, que consequências virão? Não serão só as ilusões presentes. 
Aos olhos da fé tradicional, aquele ou aquela que Deus escolher há de ser ou não um servo ou serva na construção do seu Reino de paz e justiça? Os seus meios serão justos? Tratará a todos sem acepção de pessoas mediada pela idéia de uma representatividade em comum? Será que se sentirá ou será tratado e amado como um deus na silenciosa idolatria de conchavos ideológicos de falsos profetas?
 Um profeta do passado se nos visitasse em nosso tempo talvez deixasse um recado:
 Afinal não vês que Deus “faz o Sol nascer para bons e maus”. Por quê muitos em sua atitudes negligenciam a orientação: "Sede como do vosso Pai do céu é" diz Jesus. Deus é justo, bom e compassivo. A lógica de Deus não é a lógica Forense. É muito mais, é a lógica da graça. Capaz de tornar um asassino de cristãos em um mensageiro do amor, como fez com Paulo de Tarso. Porquê muitos negligenciam isto?
 Para que haja a lógica da graça, é preciso espaço para mudança interior, escutar a Deus para a superação das próprias vaidades, costumes e convicções que não passam construtos culurais temporários, invenções e projeções mentais. O bom é que, a fé transmitida pelas sagradas escrituras em sua pedagogia da revelação é maximizada e plena em Jesus ainda que por este reconhecida como limitada, outra verdade esquecida por muitis cristãos. Jesus é um humano fantástico, de certo modo, revela a esperança de Deus em cada um de nós, sem exceção, a todos há a possibilidade do amadurecer a cada dia. A divindade de Jesus é encarnada, aberta e criativa sem ninca se perder da ética do Amor do Pai. Então se espera que haja um processo de metanoia e não toda essa paranoia que se instaurou neste tempo. Converter todos os dias! Para a escuta e entendimento, senão, não há discernimento. Sem este, sobra histeria, paixões, danosas provocações desmedidas e muito mais...
Nesse momento e para muitos outros contextos, agora não se trata de levantar uma mão, aceitar ou não aceitar, ser julgado ou não, merecer o céu ou o inferno, fazer parte ou ter reconhecimento deste grupo ou dos outros, não se trata de crer ou não crer agora. Trata-se do que é essencial,  trata-se de ser ético, trata-se do pensar e agir em conformidade ao Espírito do Cristo. É preciso abraçar o seu querigma.
Nas redes sociais o desrespeito é um caos.  Ser cristão, significa também, empenho em ser ético como o evangelho mostra que foi Jesus. Se não é cristão, cabe ser ético por nossa condição humana, isto nos é comum, o paradoxo em Jesus é que no corpo da fé que predominou Jesus é Deus que assume a condição humana, isto é revolucionário quanto aos arquétipos de poder.
 A condição humana é o que nos une, todos tem as mesmas necessidades naturais, vivemos no mesmo mundo, na religião de Jesus é a historia de um Deus que  nesta condição humana, isto é um dogma do cristianismo, Deus quis ser humano, como mostra no livro de Filipenses, não dá para o cristão não saber disso e que isso é um dos dados essenciais de sua fé. Sem isso vai passar a vida de sua fé permeada de equívocos e embreaguez pelo poder sem.uma contraditória interna. Aí ferrou! Entenda por amor da humanidade, o que é ser ético, o que é o pensar e o sentir ético. A ética é a nossa única possibilidade real para crentes e não crentes serem coerentes com nós mesmos, com nossos semelhantes, enfim com a ordem do cosmos, a natureza, com o Bem, o “Sumo Bem,  A Plenitude do Bem” como dizia Francisco de Assis. É preciso entender que para nos movermos numa construção harmônica neste tempo, em qualquer campo, econômico, político, profissional, pessoal e etc, temos que ser éticos.
O Cristianismo em si, sempre foi mais que uma proposta, exige coerência com a vontade do Pai, e isto não se reduz ao cumprimento de leis e costumes, abrange estes aspectos e deve ultrapassá-los qyando a coerêmcua assim exigir. O que é uma ética interna. Parece que em todos os tempos estamos muito distantes desta coerência. Perguntar eticamente o que é uma atitude própria de um cristão é o mesmo que perguntar; o que é uma atitude própria do humano? É ser um manipulador da palavra ou dos acontecimentos a seu bel prazer? É ser um fariseu ou moralista atual que apenas repeti  normatividades ou costumes?  É ser um idólatra ou radical da lei e dos costumes impondo a conveniência daquilo que concebe egoicsmente como o melhor para mundo? Na ética de Jesus, que não precisa se opor a lei, mas ratifica-a, Jesus em atitudes e palavras mostra a ética como a razão da moral , a moral provém da ética. Num pleno sábado diante da fome dos seus, ainda que lei dos costumes proibisse,  Jesus ordena aos a colher as espigas e saciar a fome. O bom-senso de Jesus prevalece sobre a lei, sabe quando suspender um juízo e revela uma ética de discernimento frente a singularidades e circunstâncias, e nem por isso, transformou peculiaridades em regras, mas soube acolher e dinamizar de modo a sanar algo concreto, a fome. O filósofo Michel Foucault entendeu a cultura como produto do homem, logo o homem pode modificar a cultura, Jesus ao entrar na história, participa da cultura, mas revela-se que o homem é primaz em relação a lei (ainda que inspirada por Deus, é algo que se deu inserida numa cultura, em um determinado tempo), sendo esta circunstancial permeada historicidade, meio onde se dá a revelação. Um costume e uma cultura que merece respeito, mas não pode se impor sobre o que é essencial. É por isso que documentos da Igreja católica dhzem que is evangélhos nãk se reduzem a cultura, nisso cabe a todos os cristãos despertar para o que podemis classificar como valores perenes intrindicos a fé e a humanidade.
Daqui se conclui, exceções existem sim, e a ética é o fator que pode integrar, dirimir certis conflitos sem necessidade de colocar a todos numa forma. Afinal, costumamos a chamar a Deus de O Criador, que tal cocriamos no bom senso como Jesus, espaços e novas realidades, novas perspectivas de modo coerente. Um encontro com Jesus é um convite ao exercício de seu modo de amar, respeitar, aceitar e continuar convidando a todos para um caminho do bem. Que tal redescobrir a partir a humanidade de Jesus, o vigor da fidelidade em sua essência. As superficialidades da cultura em cada época são como maquiagens, trazem beleza, mas não são nada sem a verdadeira beleza, o rosto nu do humano.
Este tempo político, foi pesado, sem integração, ainda que cheio de verdadeiras boas intenções. Foi um tempo permeado de pontos cegos, imaginações e falsas verdades que para a ludibriamento e convencimentos se mesclam com parcislidades de autênticas verdades, daí só perdição e confusão. Por outro lado, a esperança e a participação foi um ponto forte de todos. Pena que houve falta de respeito as liberdades de pensamento, falta de discernimento de valores, rancores e outros males foi enorme, falta de escuta, falta de diálogo e má interpretação foi causa de muitas decepções e fonte de prejuizos. Contudo Deus pode mais! Todos somos irmãos na humanidade e toda criação. Empenhar no desenvolvimento de espíritos éticos é o que pode nos fazer uma nação mais unida. É o que pode torna cada um de nós melhores humanos.
Representantes de Deus, povo de Deus, evitemos usar Deus como justificativa de nossas escolhas de partidos, candidatos, sejamos coerentes e  responsáveis, não sejamos os juizes tomando o lugar de Deus, se lês as escrituras, sabes do que falo. Vamos resolver as coisas da terra, como da terra. Depois, cada um terá que acertar direto com o Pai, sejamos prudentes, não sejamis tomadores do lugar de Deus. Que tal viver a benevolência, o entendimento, a acolhida, o anúncio e principalmente o amor, tudo isso coincide com a ética humana de Jesus, só pode haver fidelidade se formos todos pelo caminho da ética. Plagiando o presbítero Antônio Vieira que disse  " a verdadeira política vem de Deus", digo – a verdadeira ética vem de Deus. Em nós a ética que vem de Deus faz-se presente, em todos os humanos, está essencialmente presente pelo Logos Spermatikos (semente do Verbo, e o Verbo é Jesus). Todo humano crente ou não crente tem acesso a esta ética. Portanto, pratiquemos o caminho ético. Havendo ética, qualquer sistema será mais justo e feliz em seus efeitos, comunismo, liberalismo, esquerda, direita, meia-a-meia, sei-lá!  Saiamos da noia, voltemos para o essencial.

Entre os presidenciáveis, que o eleito seja acolhido por todos em coerência à democracia. E os que fazem parte do corpo da fé, orem a seu modo, para que o eleito sinta-se chamado a ética, presente em todos nós, e assim representar a todos com dignidade e justiça. Os não crentes torçam, pensamento positivo, no final é uma atitude comum e ética integrante, entenderam também? 

Em memória a um dos maiores cristãos de todos os tempos, um dos maiores humanos, reconhecido pelo ateu, Freud como o homem integrado; segue um presente, uma oração, palavras que eram emitidas por  Francisco de Assis antes de qualquer atividade, aprendizado e discernimentos. Está oração revela a vontade e a coerência de um homem que foi plenamente se desenvolvendo, ético, inclusive não se amarrando quando necessário ao rompimento de normas e costumes, ou seja foi livremente ético:

“Oh! Glorioso Deus Altíssimo, iluminai as trevas do meu coração, concedei-me uma fé verdadeira e  uma esperança firme. Dái-me Senhor o reto sentir e conhecer a fim de que eu possa cumprir o sagrado encargo que acabais de dar-me. Amém.”                                                             (Francisco de Assis)

O reconhecimento da finitude humana é o que mais falta aos tempos atuais, ainda que o sofrimento sistemicamente toque a todos, a vida hodierna impele-nos ao desejo de sucesso e prosperidade, nos impele a uma cega competição injusta pelo poder, riqueza e ditadura da beleza. Consumir tornou uma condição para uma vida pensada como digna e todos lutam por isso..." Tornamos-nos amantes da sensação de insuficiência. Infelizmente, todo hedonismo é insuficiente, olha-se mais para fora, vive-se para fora, enquanto o interno padece apesar de todo avanço dos conhecimentos da psicologia humana, da ciência e da transespiritualidade.

                                                                  (L. Vasconcellos.36)

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