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sexta-feira, 29 de julho de 2011

I want you, my little sheep!




Me pediram para escrever um texto sobre a influência americana na fé Protestante, algumas linhas abaixo mostram minha opinião!



I want you, my little sheep!





  Amigos e irmãos de fé e tradição, gostaria de  descrever coisas sobre os United States, é muito pouco, mas gostaria! Nunca pisei nessa terra tão diversa e cheia de maravilhas mal aproveitadas por seus dirigentes. Alguns colegas moram lá, mas tampouco são os melhores informantes. Confesso que boa parte do nosso clero mama nas tetas das vacas de lá, em sua teologia geográfica-cartesiana da espiritualidade, mas tão pouco consigo realmente ver o que os EUA são de verdade. O aspecto mais sóbrio que poderia descrever das consequências de sua influência são os enlatados que chegam aos bastidores de nossa religião! Para dizer o que chega em nossa alfandêga,  prefiro começar pelo que não chega por aqui. Não chegam últimamente notícias e conteúdos de pessoas com o calibre de: Luther King, Cornell West, Abraham Joshua Heschel, Phillip Yancey, Henry David Thoreau e tantos outros mestre americanos ou naturalizados lá. Mas voltando as nossas importações, recorro a banda  de punk rock e atéia, Bad Religion  que descreveu tão bem em uma música esse intercâmbio EUA-Humanidade,ou melhor no nosso microcosmo, EUA-Igreja Sul Americana, esse será o meu parecer sobre a pergunta: Será nosso Jesus de hoje pregado, seja na televisão ou pelos missionarios de fora o Cristo de Nazaré ou outro jesus? Mesmo em épocas de Barack Obama e companhia a antiga música encaixa como uma peça desse quebra cabeça religioso:




Jesus Americano

Eu não preciso ser um cidadão global
Porque sou abençoado pela nacionalidade
Sou membro de uma população crescente
Nós reforçamos nossa popularidade
Há as coisas que parecem nos puxar abaixo
E há as coisas que nos arrastam para baixo
Mas há um poder e uma presença vital
Espreitando tudo a sua volta

Nós temos o Jesus Americano
Veja-o na interestadual
Nós temos o Jesus Americano
Ele ajudou a construir a propriedade do presidente

Eu sinto pela população da terra.
Porque poucos vivem no EUA
Pelo menos os estrangeiros podem copiar nossa moral
Ele podem visitar, mas não podem ficar
Somente alguns preciosos podem ter a prosperidade
Isso nos faz seguir com confiança renovada
Temos um lugar para ir quando morrermos
E o arquiteto mora bem aqui

Nós temos o Jesus Americano
Suportando a fé nacional
Nós temos o Jesus Americano
Oprimindo milhões por dia

Ele é os campos estéreis dos fazendeiros (em Deus)
A força, o comando do exército (nós confiamos)
A expressão nos rostos (porque)
Dos milhões de famintos (ele é um de nós)

O poder dos homens (Rompendo)
É o combustível que move o clã (cavando)
É a força motriz e consciência (nós podemos)
Do assassino (recolher nossos pecados)

Ele é o pregador na TV (coração forte)
A falsa sinceridade (tão alto)
Ele forma da letra que foi escrita (de um infinito)
Pelos grandes computadores (jeito)

As bombas nucleares (você perde)
E as crianças sem mães (nós ganhamos)
E sou tememte a isto (ele é)
Ele está dentro de mim (nosso campeão)

Nós temos o Jesus Americano
Veja-o na interestadual
Nós temos o Jesus Americano
Exercendo sua autoridade
Nós temos o Jesus Americano
Suportando a fé nacional
Nós temos o Jesus Americano
Oprimindo milhões por dia

(yeah!)
Uma nação sob Deus...
Uma nação sob Deus...(*)

 

  Para complementar, assim como é dificil retirar a craca de um navio velho, ou ainda comer um peixe com muita "espinha", é o jeito de nós cristão protestantes nos portarmos diante dessas dificuldades e chuvas de importações de visões de mundo, interpretações bíblicas, cultura, etc que confundem Poder Humano com Graça Divina. Resumindo, é somente lembrarmos como somos rotulados: Protestantes, protestemos pois por uma espiritualidade e busca autêntica, nascida no solo do nosso coração, regada pela Experência e não mudas plantadas por esses agricultores de organismo genéticamente modificados! Cristo a muito tempo já havia separado a noção de poder do homem e poder de Deus em sua frase mal interpretada " ...dai a Cesar o que é de Cesar e dai a Deus o que é de Deus..."(*). Cristo não disse isso baseado em nossa noção pós-ditadura de "civismo serviçal apático", mas pelo contrário, fez um declaração muito irônica, a la judaica, para contradizer a mentalidade da época que Cesar era Deus, ele concertou a noção, Cezar tem poder, mas não significa que isso seja de Deus ou o agrade!

Maicon Fecher


* Trecho do livro de Marcos capítulo 12, versículos de 13 á 17.

terça-feira, 12 de julho de 2011

VENHA PRATICAR O TAIJIQUAN - Chen



       As aulas (prática integral) de Tai Chi Chuan no Terra Santa serão distribuídas em meditação, práticas corporais e estudo de aplicação marcial. A inscrição será efetuada pela opção da pratica parcial da meditação ou prática integral.

VALORES:

1 – PRÁTICA INTEGRAL

      1x POR SEMANA ...... R$ 30,00 --- 1h30min de aula
      2x POR SEMANA ...... R$ 50,00          "
      3x POR SEMANA ...... R$ 75,00          "


2 – MEDITAÇÃO INICIAL

      1x POR SEMANA ...... R$ 25,00  ---  25min
      2x POR SEMANA ...... R$ 35,00           "
      3x POR SEMANA ...... R$ 45,00           "


Att,

Luciano Vasconcellos.

sábado, 9 de julho de 2011

Tai Chi supera danos cognitivos da quimioterapia

Tai Chi supera danos cognitivos da quimioterapia: "Os pacientes que se submetem à quimioterapia não sofrem apenas enjoos e queda de cabelos como efeitos colaterais negativos. O Tai Chi Chuan pode reverter os danos cognitivos."

terça-feira, 26 de abril de 2011

Pêssego



Claves de Sol, tons de amor: Registros no coração
Gosto de beijo, sentir o sabor dos frutos de pessegueiros
Formas e cor à luz do sol, cheiro em água na boca
Desejo enfim, o paladar em doces mordidas pro saciar
Vento no rosto, calor de corpos
Poema de encontro, a dois o presente:
Um "que" do que basta, o querer desse estar.

Nada mais do fazer, a não ser
Cultivar e colher, depois comer
Sentir que veio sem perguntar
Tão bom de deliciar.
É tão bom saborear
Bom é te degustar.

Gestos e sentidos em sutilezas
Nesse presente agora, antes e depois
É só alma a sorrir.
Aglutinando o tempo
Na delicadeza de um momento
Muito mais que isso...
Essa força interage eu e você
Perfeição em sabor.


                                                                       (Vasconcellos, L. E. P.)

domingo, 24 de abril de 2011

Sobre a Páscoa


      A Páscoa  é um  termo que vem do  hebraico, Pessach no original, que significa  em termos gerais, “uma passagem” que em muitas religiões antigas do oriente médio significava  a passagem das estações onde eram feitas grandes oferendas aos deuses, seja para comemorar os frutos colhidos ou para acalmar a ira deles nos anos menos generosos. A tradição judaica, alega que seus ancestrais  judeus que viveram a muito tempo, foram escravos no Egito, a Pessach   dos judeus foi comemorada de outra forma,  ao invés de comemorar olhando para o abstrato,  para as divindades de temperamentos inconstantes,  a sentiram em sua carne! Quando sua fé os fez decidir pela liberdade, tomar a frente da rédea e ter independência, graças ao socorro de D’us. A famosa história de Moisés no Egito, as  pragas  e a liberdade da escravidão, são um arquétipo da passagem de uma difícil situação de escravidão para uma difícil situação de liberdade, e a vida acaba sendo assim muitas vezes. 
      Com a Pessach  ao fundo, a tradição Cristã prega que um homem muito importante, quase um enigma, também falou de liberdade á 2000 mil anos e a viveu profundamente. Esse homem decidiu passar realmente para outro nível de vivência, outros valores, outra visão de mundo. Diferente dos nossos instintos mais caseiros, muito além da religião na maioria das vezes ineficaz para alma. Isso o acabou levando a conseqüências muitos graves, uns dizem que ele foi morto, outros dizem que ele se entregou de bom grado. Acredito nos dois.  Nos dias de hoje muitos se focam  nos chocolates e na continuação da história que culminou com a Ressurreição de Cristo. Eu particularmente prefiro me focar nos chocolates e no momento antes da morte.
     Foco nisso, pois, o Jesus que viveu, chama a atenção de todos os homens, dos ateus, socialistas, capitalistas, bêbados, padres, pai de santo, todos o admiram como pessoa, os próprios judeus dizem que foi um dos maiores mestres.  Ele antes da morte é Um Ser mais Universal, Cristo pós-morte é mais para os cristãos e sempre causou muitos problemas teológicos, pessoas se apossaram de sua presença e imagem, a Igreja e suas inúmeras atrocidades passadas em nome de Cristo além de sua atual fome por dinheiro sob a benção do senhor Jesus se iguala as grandes empresas dos nossos dias  e distorcem o que era inteiramente reto. Mas o Cristo antes da morte, continua  encantando a muitos, não só com seu amor utópico, mas com um peso de vida que foi incomum.
    O sentido profundo que a Páscoa revela  é que uma prisão difícil deve ser substituída por uma  difícil liberdade.  A liberdade hoje é confundida com libertinagem e orgias  experiências em  suas inúmeras esferas sensoriais, o  afeto, o sentidos, etc. A liberdade é sinônimo de mergulho,  de verticalidade, tem um sentido de mergulhar fundo em algo que é constante, mas não é dominado nem é criado. A liberdade contemporânea pregada por ai, na verdade não é liberdade, não digo isso temendo que com a exaltação da liberdade muitos “pirem  o cabeção”. Mas digo por que realmente são conceitos diferentes habitando numa mesma palavra. A liberdade de hoje não é verticalidade e sim horizontalidade, que é   busca por experiências sensoriais, mentais, etc. è querer experimentar aquilo que dessa” Terra pode  brotar”, isso não é necessariamente ruim, mas não é liberdade é horizontalidade a Liberdade não quer o que brota da Terra e sim o que faz a Terra brotar, o que está no imanente.  No cristianismo devemos ter os dois  vetores: verticalidade e horizontalidade, mas a Páscoa nos revela o profundo significado da Verticalidade, do mergulho, do além que construímos, além de nossas proteção e imagens mentais que nos dão um terreno a pisar.
  Com isso desejo boa passagem a todos, Boa Pessach ,para que a Verticalidade  completar a Horizontalidade.
                                                                                (Maicon Fecher)